180 ANOS DA PARÓQUIA DE SENHORA SANT’ANA – SANTANA DO IPANEMA
Com
a chegada do Padre Francisco José Correia de Albuquerque em 1787, começa-se a
aglomeração religiosa e social nestas plagas sertanejas difundindo a devoção à
Senhora Sant’Ana por entre os moradores locais e de regiões circunvizinhas. Por
causa do rio Ipanema, o povoado logo recebe o nome de Sant’Anna da Ribeira do
Panema, e, posteriormente, Santana do Ipanema.
A
Freguesia da Ribeira do Panema (Santana do Ipanema) foi desmembrada da
Freguesia de Porto da Folha – Traipu, por meio da Lei nº 9 de 24 de fevereiro
de 1836, por mérito do Padre Francisco Correia de Albuquerque que com
diligência e afinco providenciou a ereção canônica. Depois do Padre Francisco,
pioneiro na evangelização, dezenas de padres já passaram pela Paróquia de
Senhora Sant’Ana ensinando o legado de Jesus Cristo ao povo, explicando-lhe o
Santo Evangelho, e fazendo o céu acontecer no meio dos santanense e
adjacências.
A
Paróquia de Senhora Sant’Ana neste ano de 2016, se reuniu para comemorar a
efeméride dos 180 anos de existência canônica, cuja temática para ser refletida
foi “180 anos anunciando, vivenciando e celebrando as
alegrias do Evangelho”. As festividades tiveram início no dia 16 de fevereiro
prolongando-se até o dia 28. Ao longo desses dias, várias homenagens foram
prestadas pelos santanenses que recepcionaram todas as paróquias que foram
desmembradas da Paróquia de Senhora Sant’Ana. Ademais, as mesmas homenagens
foram externadas à Paróquia de Nossa Senhora do Ó de Traipu, de cuja sede foi
desmembrada a Freguesia da Ribeira do Panema.
Do
mesmo modo, vários padres foram reverenciados ao longo das Celebrações
Eucarísticas. Aqueles que já exerceram o ministério sacerdotal na Paróquia aludida,
como o Monsenhor Delorizano Marques da Rocha e o Monsenhor José Nascimento.
Ademais, as homenagens póstumas ao Cônego Luiz Cirilo Silva, ao Monsenhor
Fernando Medeiros e ao Cônego José Bulhões. Todos foram aplaudidos pela coragem
e hombridade de se dedicar ao torrão sertanejo. Além das homenagens aos padres
que são santanenses, o pároco e o vigário paroquial foram vibrantemente
ovacionados pelo trabalho de evangelização desenvolvido.
Nos
últimos dias da festividade, aconteceu um Tríduo Eucarístico, com exposição do
Santíssimo Sacramento na Igreja da Sagrada Família afim de que os fieis
adorassem durante o dia, culminando com a procissão em direção à Igreja Matriz.
Para o Tríduo, a Paróquia recepcionou os Bispos da Província Eclesiástica de
Alagoas: Dom Valério Breda, Dom Antônio Muniz Fernandes e Dom Dulcênio Fontes
de Matos.
No
último dia de comemorações, Dom Dulcênio, Bispo Diocesano, encerrou os festejos
dos 180 anos, ao tempo que instituiu a Paróquia de Senhora Santana como
Santuário para a peregrinação do Setor Santana por ocasião do Jubileu
Extraordinário da Misericórdia. Assim, na Matriz foi aberta a Porta Santa da
Misericórdia para a passagem dos fieis. Em sua homilia, Dom Dulcênio enfatizou
que a comemoração dos 180 anos é um momento de ação de graças e de bons
propósitos. E, também, de cumprimentos, de agradecimento a Deus pelos
sacerdotes, catequistas, leigos e leigas, irmãs religiosas que passaram por
Santana do Ipanema e entregaram suas vidas pela causa do Reino de Deus.
Avante,
Paróquia de Senhora Sant’Ana! Avante, Santanenses! Que Senhora Sant’Ana e São
Joaquim continuem a proteger os santanenses neste torrão sertanejo, que tanto
necessita de lenitivo e conforto.
Sem.
José Walter – 3º ano de teologia
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