Padre Odilon Amador anuncia que deixará a administração Catedral Diocesana de Palmeira dos Índios



No último dia 30 de janeiro o Mons. Odilon Amador comunicou oficialmente via uma carta aberta que por motivos de saúde estar entregando a Paróquia Nossa Senhora do Amparo que há 51 anos administra. O Mons. Odilon atravessou as grandes mudanças do nosso tempo e se adaptou ao longo destes 51 anos as necessidades de cada período da história. Após as comemorações no mês de agosto do Jubileu Diocesano o Cura da Catedral estará entregando o pastoreio a outro sacerdote que continuará a desenvolver os trabalhos na Paróquia de Nossa Senhora do Amparo.

Palavras não esgotam o nosso sincero agradecimentos pelos inúmeros benefícios que a Igreja Particular de Palmeira dos Índios recebeu pela doação da vida por amor a Cristo e a sua Igreja que durantes esses anos o Pe. Odilon Amador ofertou através do exercício do sacerdócio ministerial no sólio da Diocese de Palmeira dos Índios.

“Meus esforços se concentram na realização desse melhoramento, quero confiar à família católica de Palmeira dos Índios, pedindo a contribuição de R$ 150,00(cento e cinquenta reais) por família. Ajude-me a bem realizar esta última obra de meu paroquiato, que está terminando... Se puder dar mais, tanto melhor. Tudo será aplicado, e prestaremos conta”.  Concluiu a Carta o Mons. Odilon Amador.

Natural da Cidade de Pão de Açúcar, no sertão alagoano, Padre Odilon ingressou no seminário na adolescência. Foi ordenado sacerdote em 1955, aos 23 anos de idade. No mesmo ano, chegou em Palmeira dos Índios, onde colaborou com o então pároco da cidade, o Mons. Francisco Xavier de Macedo, até o ano do falecimento deste, em 1963. A partir daí, o padre Odilon assumiu a paróquia, até 1978, quando se afastou do ministério sacerdotal. Retornando ao exercício do sacerdócio Ministerial, reassumiu a paróquia em 1984, permanecendo em sua administração até os dias de hoje.

Com a pintura geral da Catedral, o padre Odilon quer preparar o lugar da celebração dos 50 anos da criação da Diocese de Palmeira dos Índios. Isso quer dizer que, depois de agosto, poderá chegar ao fim o segundo paroquiato mais longo (51anos) da história da bicentenária paróquia de Nossa Senhora do Amparo, ao lado do já referido monsenhor Macedo, atrás apenas do vigário Maia (52 anos).



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