Leonardo Sakamoto, o jornalista a favor do aborto
O jornalista, Leonardo Sakamoto, escreveu o artigo A "defesa do direito ao aborto" e a "defesa do aborto", no qual diz que aborto não é um tema religioso e que não não deve passar pelo crivo dos "iluminados guardiões dos celeiros de almas", referindo-se a nós sacerdotes.
Consta que o escritor é professor da PUC-SP. O nome da PUC é Pontifícia Universidade Católica. Pontifício significa próprio ou que provém do Papa. Bento XVI vem, diuturnamente, travando uma gigantesca batalha em defesa da vida e condenando a CULTURA DA MORTE. Impensável, para nós que dedicamos a vida a Jesus Cristo, ao Evangelho e à Igreja Católica, a existência de um professor que defende e propaga ideias totalmente contrárias às de Bento XVI e ao cristianismo, dentro de uma instituição de ensino católica. "Não Matarás" é um mandamento a ser seguido por todos os cristãos e por todas as entidades católicas, entre elas a PUC, onde agora estudam seminaristas, futuros sacerdotes.
Antes de comentarmos o texto, vamos mostrar o método utilizado pelos abortistas, criado pelo médico Bernard N. Nathanson, o "Rei do Aborto", para fazer as pessoas de bem concordarem com o aborto:
"As táticas que vou explicar são seguras e além disso são as mesmas que se estabeleceram em outros países e também as que se utilizam na Espanha e nas demais nações.Serviram-nos de base duas grandes mentiras: a falsificação de estatísticas e pesquisas que dizíamos haver feito e a escolha de uma vítima que afirmasse que o mal do aborto não se aprovaria na América do Norte.Essa vítima foi a Igreja Católica, ou melhor dizendo, sua hierarquia de bispos e cardeais. ("Rei do Aborto")
Depois de tanta desgraça causada ao mundo e às pessoas, o "Rei do Aborto" tornou-se católico.
Esclarecidos os métodos dos abortistas, agora, vamos aos comentários sobre o texto do professor, que defende o aborto. Comentaremos o texto do professor, em partes, para melhor entendimento.
Professor da PUC. "Defesa ao direito do aborto é diferente de defesa do aborto".
Nosso comentário. Fazer jogo de palavras não muda o objetivo dos abortistas. Defesa do direito ao aborto, defesa do aborto, interrupção da gravidez ou descriminalização do aborto tem o mesmo resultado: o assassinato de um ser humano inocente e indefeso em gestação.
Nós e a Igreja, atentos aos direitos naturais irrevogáveis e imutáveis, não concordamos com nenhum tipo de aborto, porque há um ser humano inocente e indefeso que tem direito à vida.
Professor da PUC. "Defender o direito ao aborto não é defender que toda gestação deva ser interrompida (nem sei porque estou gastando pixels explicando algo que deveria ser óbvio, mas vá lá).
Quanto às mulheres que estão morrendo nesse processo, o professor precisa verificar melhor suas informações e apontar as verdadeiras causas das mortes maternas. A causa principal das mortes das mulheres pobres, de todas as cores, é a falta de um sistema de saúde e de assistência médica especializada e adequada para atender as mulheres grávidas.
Os abortistas usam os números dos abortos espontâneos e suas consequências para propagar a liberação do aborto. Em entrevista ao Dr. Dráusio Varella, o Dr. Mário Burlacchini, especialista em Medicina Fetal, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da USP, explicou que até 40% das gravidezes não chegam ao final, ocorrendo abortos espontâneos nesses casos.
Em Belo Horizonte, uma capital de estado brasileiro, de 22 mulheres que morreram em partos em 2010, 95,5% ou 21 poderiam ter sido salvas se existisse um atendimento médico adequado. Em Brasília, capital do país, uma grávida ficou com o bebê morto no útero durante oito dias e outra recebeu o feto num vidro.
Por absurdo que se possa imaginar, as mulheres grávidas morrem até por falta de verificação de pressão arterial. Os abortistas devem combater as causas das mortes das mulheres e não matar os bebês para encobrir a falta de assistência médica e a ineficiência dos governantes.
Nosso comentário. Negar o direito ao aborto implica em salvar seress humanos inocentes e indefesos. Concordar e apoiar o assassinato de crianças inocentes e indefesas é ser tão cruel e assassino quanto Hitler e Stalin, que assassinaram milhões de pessoas indefesas.
Como dissemos acima, o médico "Rei do Aborto" explicou o método mentiroso utilizado pelos abortistas para amedrontar as pessoas e fazê-las concordar com o aborto.
Não somos "iluminados guardiões dos celeiros das almas". Somos guardiões da vida! A vida não é uma questão religiosa, mas uma questão de humanidade. Nós, que já nascemos, devemos respeitar os direitos dos outros que estão ou estarão em gestação. O ser humano que se forma no útero da mulher não é parte do corpo dela, como um braço, um fígado, uma perna. O bebê é um ser humano inocente e indefeso. É uma vergonha, uma covardia, defender o assassinato de um bebê.
Professor da PUC. "É extremamente salutar que todos os credos tenham liberdade de expressão e possam defender este ou aquele ponto de vista. Mas o Estado brasileiro, laico, não pode se basear em argumentos religiosos para tomar decisões de saúde pública ou que não garantam direitos individuais."
Nosso comentário. O professor mistura tudo. Um estado laico é um estado sem religião ou, ao contrário, um estado religioso é regido por uma religião, como os estados islâmicos do oriente. O estado brasileiro é laico, mas os governantes não tem permissão para legislar contra o direito natural. Além disso, o povo tem religião: mais de 90% do povo brasileiro é cristão. Há que ser, sim, respeitada a crença do povo. O estado, na verdade os governantes de turno, não podem fazer o que bem entendem. Os governantes e legisladores não podem aprovar o assassinato de pessoas, que é contra a lei natural. E a Igreja tem o dever de fazer política.
Nosso comentário. O professor poderia ler o artigo 2o. do Código Civil, com esta redação: "A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro".
Sugerimos, também, que o professor leia em nosso blog, na aba ANENCÉFALO, os artigos dos juristas, em especial o do ex-ministro do STF Grau, Eros Grau, Pequena nota sobre o direito a viver, onde esclarece que o nascituro tem direitos. Pela lógica, um ex-ministro do STF entende mais de direito do que um jornalista...
Nosso comentário. Mais uma vez o professor da PUC está enganando seus leitores. O Tribunal Europeu, numa sentença, proibiu a utilização de embriões e, noutra sentença, declarou que não há um direito humano ao aborto.
Então, ao contrário do que escreveu o professor, o embrião deve ser protegido e garantido o direito à vida do ser humano em formação.
Para concluir, repetimos a frase final do texto do professor: Perdoe-os, eles não sabem o que falam.
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini
Jornalista - MTb 123
Bispo Emérito de Guarulhos
Por mais que se tente achar argumentos plausíveis para a legalização do aborto nunca chegarão aos pés dos argumentos usados para defender a vida...
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