13º NORDESTÃO DE PRESBÍTEROS EM SÃO LUIS DO MARANHÃO
Aconteceu entre os dias 24
e 28 de agosto, em São Luis do Maranhão- MA, o 13º Nordestão de Presbíteros,
com o Tema, “Presbíteros no Nordeste: Alegria no anúncio do Evangelho”, e o
Lema: “Eis que faço nova todas as coisas” (Ap 21, 5), com a participação de
dois bispos e 146 sacerdotes de todo Nordeste brasileiro. Da Diocese de Palmeira
dos Índios- AL, participaram o Cônego Washington, Padre Reginaldo Luis e Padre
Antonio Bernardo.
Na programação do encontro houve palestras, momentos de estudo e celebrações. Troca de experiência e
partilha de missão. Um dos assessores do evento foi o Frei Luis Carlos Susin,
professor da PUC do Rio Grande do Sul, e também o Padre Anselmo Limberg,
presidente da Comissão Nacional dos Presbíteros. Foi um momento muito
importante, em cuja ocasião os padres participaram também da preparação do 16º
Encontro Nacional dos Presbíteros que acontecerá em Aparecida- SP, de 19 a 25
de abril de 2016.
Neste evento o Frei Luis
Carlos Susin abordou vários assuntos, entre os quais a identidade e a
espiritualidade do sacerdote que se encontra na presença e na vida do povo como
aquele que pastoreia, serve e ama com Cristo, Bom Pastor e guia. Ao apresentar
uma nova imagem de mundo, lembrou que o sacerdote é líder e precisa lidar com
poder na comunidade, a fim de ajudar a comunidade a crescer e a permanecer como
tal: comunidade. É preciso uma boa razão para as comunidades viverem a real e
verdadeira alegria, pois não se pode impor a ninguém, ela é a compreensão
daquilo que é realmente a nossa fé. Se há uma boa notícia, leva-se alegria, e
ela se traduz em um novo código da Igreja que está no mundo, de forma
solidária, e partilhando um futuro de esperanças que conduzam às verdadeiras
alegrias.
O assessor falou também de
uma igreja em saída diante de um tempo onde a economia financeira domina a
economia real, fazendo com que a terra, nossa casa, perca o sentido de ser, por
ter perdido a sua relação com o transcendente. É preciso urgentemente buscar
refazer tal relação, ou seja, o homem deve voltar a falar e a caminhar para o
céu, mesmo que isso seja por meio da fenomenologia da interação que se dá pela
aglomeração, inchamento e imitação. Antes, a confissão religiosa era
territorial, porém, hoje o estado é laico e a sociedade é pluralista, gerando
assim uma pluralidade religiosa muito grande, essa por sua vez, gera uma crise
de identidade religiosa e em particular, no catolicismo. Dessa forma, houve a
necessidade de uma classificação com a participação dos católicos em
praticantes, peregrinos e convertidos.
É urgente a necessidade da
fé convicta, pois a convicção nos torna fortes diante dos grupos interculturais,
inter-religiosos e inter-convencionais. Para melhor lidar com
tudo isso, deve-se entender a paróquia como o nó da coletividade. Por isso, os
presbíteros têm uma responsabilidade de liderança se perderem, a comunidade
também se perderá. E para que isso não aconteça o poder liderança deve ser a
capacidade de fazer ações em conjunto de forma humilde e sincera. A Igreja no
nordeste precisa caminhar anunciando de forma esperançosa a alegre e boa nova
do evangelho de forma nova e eficaz.
Padre
Antonio Bernardo
Vigário
Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo
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