CLERO DE P. DOS ÍNDIOS PARTICIPA DE RETIRO EM APARECIDA/SP
A chegada do ano 2017
trouxe, não apenas para a Diocese de Palmeira dos Índios, mas para toda a
Igreja do Brasil um grande dom, uma grande graça, um verdadeiro presente: a
proclamação do Ano Nacional Mariano por ocasião dos 300 anos da aparição da
imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil, nas águas
do Rio Paraíba. Mas, para a Igreja Particular de Palmeira dos Índios, pode-se
dizer que as bênçãos têm sido ainda mais abundantes, pois nos primeiros meses
do ano, especificamente no dia 23 de fevereiro, ela também gerou e foi
presenteada com seis novos diáconos para colaborar na messe do Senhor.
Nesse mesmo sentido, na
segunda semana do mês de julho, do dia 10 ao dia 15, uma parte significativa do
clero de Palmeira dos Índios, também fora agraciada com um grande presente:
fazer o seu Retiro Espiritual anual no Santuário Nacional Mariano, em
Aparecida/SP, aos pés da querida e amada Mãe de Deus e Mãe dos fiéis, a Senhora
Aparecida, Rainha do Brasil.
O Retiro Espiritual
teve como pregador o Bispo da Diocese de Juazeiro na Bahia, Dom Carlos Alberto
Breis Pereira, mas carinhosamente conhecido por todos como Dom Beto. Com o seu
estilo meigo, singelo e cativante, Dom Beto foi conduzindo os clérigos a
refletirem sobre as suas próprias vidas, sobre o seu ser sacerdotal e sobre o
seu ministério na edificação do Corpo de Cristo que é a Igreja.
Em suas primeiras
palavras, o bispo falou da importância do retiro, da abertura à oração e da importância
do silêncio para ouvir a voz de Deus. Para ajudar na reflexão, Dom Beto seguiu
um itinerário didático, profundo e, no entanto, com muita simplicidade: para
ser um padre que exerce o seu ministério com solicitude pastoral, com um
coração misericordioso e carregando em si os mesmos sentimentos de Cristo, é
necessário que, por primeiro, seja feita a experiência com Cristo Jesus. Tendo
esse encontro primeiro, esse chamado, uma tal intimidade divina, o segundo
passo, que é a configuração a Cristo Bom Pastor, torna-se imprescindível e
irrenunciável. Somente com esses dois passos anteriores é que poderão ser
pastores felizes e afeitos ao coração de Jesus.
O retiro fora marcado
por palestras, orações e pela celebração da Santa Eucaristia, inclusive na
Basílica velha, como assim é chamada, e teve o seu término com o exercício da
misericórdia, isto é, com uma celebração penitencial e, em seguida, a confissão
de todos os sacerdotes e diáconos. Para finalizar esse momento de graça, todos
os clérigos se confraternizaram em um passeio a Campos do Jordão e com suas
visitas ao Santuário Nacional e à Virgem Aparecida, protetora do imenso Brasil.
(DIÁCONO FÁBIO FREITAS DOS SANTOS)
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