SOLENE CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA EM HONRA AO AMADO PADROEIRO SÃO CRISTÓVÃO
No dia oito de outubro, ocorreu a
Solene Celebração Eucarística em honra ao padroeiro São Cristóvão. A Missa teve
como presidente o Pastor Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos e como concelebrantes
os padres da paróquia de Senhora Santana (Padre Jacyel e Padre José Paulo) e o pároco,
padre Clejean Melo. Nesta liturgia dominical, do 27.º Domingo do Tempo Comum,
as passagens bíblicas nos levaram a refletir sobre a vinha do Senhor.
No início da homilia, o bispo
retomou a primeira leitura, extraída do Livro do Profeta Isaías. Nesses
versículos, o autor descreve, de modo poético, o amor relacionado a uma vinha
bastante querida e ingrata. Tal vinha, como se revela no final da leitura, é o
povo de Israel, aquele que foi escolhido por Deus. Porém, essa mesma comunidade
tornou-se uma noiva infiel ao rejeitar Cristo.
No evangelho narrado por Mateus,
a metáfora da vinha continua a ser abordada. Contudo, nessa parte, Jesus não culpa
a vinha pela infidelidade, mas sim os agricultores, que representam os mestres,
os fariseus e demais membros notáveis do judaísmo. Por isso, a incapacidade da
vinha de produzir frutos originava-se da má influência daqueles responsáveis
por ela. Esses sujeitos maltratavam os emissários enviados pelo dono, isto é,
os profetas. Essas posturas se intensificaram quando foi enviado o herdeiro –
Jesus – que foi morto devido à ganância dos agricultores.
Assim, a vinha foi confiada a
quem entregasse a produção. Isso porque aqueles considerados pagãos e pecadores
foram capazes de acolher a palavra de Deus antes do povo de Israel. Por
conseguinte, esses indivíduos se tornaram os novos administradores, que buscaram
não somente ouvir a Cristo, mas também colocar em prática os seus ensinamentos
por meio da caridade e da fé.
Dessa forma, um
novo povo é eleito por Deus: os cristãos. Porém, não devemos ler essa passagem
bíblica com olhos triunfalistas. Tal postura tende a fazer com que nos
enxerguemos de modo superior e, assim, nos afastemos de Deus. É preciso que
haja humildade em nossos corações e uma abertura completa de alma para que
possamos compartilhar das graças divinas na vida eterna.
Por fim, o bispo ressaltou que a
celebração da festa de um padroeiro tem como motivo principal a admiração que os
fieis sentem por ele e sua vida de santidade. Desse modo, ele relatou a
história de São Cristóvão. Esse santo era, anteriormente, um pagão forte e alto
que buscava servir aqueles que fossem mais poderosos. Um dia, viu o seu grande
rei fazer o sinal da cruz em momentos de uma canção que citava o nome do
demônio. Curioso, questionou ao rei o porquê daquele ato. Descobrindo que o seu
senhor temia o diabo e, que esse temia à cruz, decidiu servir a Jesus Cristo.
Assim, dedicava seus dias a
atravessar pessoas de uma margem à outra de um rio perigoso. Certa vez,
carregou um menino que aos poucos foi se tornando bastante pesado. Ao final,
essa criança revelou ser Jesus. Por essa razão, São Cristóvão é considerado o
padroeiro dos condutores.
Logo após a Santa Missa, aconteceu
o almoço tradicional da festa do padroeiro. Durante a tarde, houve a procissão
de São Cristóvão com carros, motos e bicicletas saindo da cidade de Poço das
Trincheiras em direção a Santana do Ipanema. Ao chegar à Paróquia, ocorreu a
benção do Santíssimo Sacramento e a aspersão dos veículos. Esses momentos foram
animados pela banda Servos do Santíssimo. Em seguida, aconteceu o descerramento
do estandarte do santo com salva de fogos.
(PASCOM – SÃO CRISTÓVÃO – SANTANA DO IPANEMA)
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