Diocese de Palmeira dos Índios Celebra Corpus Christi

                                                                                                                                       Sem. Luiz Júnio Ferreira de Couto

Sem. Tácito José Alencar Souza

           
As Paróquias da Diocese de Palmeira dos Índios celebraram na última Quinta-Feira do mês de maio a Solenidade de Corpus Christi. Em cada paróquia os movimentos e pastorais se organizaram para confeccionarem o tradicional de tapete feito com pó de serra, pó de café, tinta e muita criatividade. Os temas escolhidos para este ano foram os mais diversos momentos da Igreja, entre eles, o Ano da Fé e a Jornada Mundial da Juventude, que vai ser realizada em julho no Rio de Janeiro, e a sucessão do pontificado de Bento XIV para o Papa Francisco.

Na Sé Diocesana em Palmeira dos Índios, a Solenidade do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo foi celebrada na Paróquia de São Sebastião no Ginásio do Colégio Estadual Humberto Mendes.

            A Santa Missa foi presidida pelo bispo diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos e concelebrada pelos Mons. Odilon, Pe. Lázaro, Pe. José da Silva (pároco de São Sebastião), Pe. José Ediberto, Pe. Antônio Bernardo, Pe. José Antônio e Pe. Thiago Henrique, religiosas, seminaristas e pelos irmãos e irmãs das diversas pastorais e movimentos desta e das demais paróquias.

Exortando o seu povo, o Senhor bispo lembrou a Instituição da Eucaristia, na última ceia, quando era noite e os discípulos não podiam perceber a realidade completa, o Senhor deu-lhes, então, o presente mais valioso: o Penhor da Vida Eterna. N’Ele tudo se torna pleno, por meio d’Ele alcança-se a percepção real do plano divino. Assim recordou o imenso valor que possui este sacramento. A Eucaristia deve ser o esconderijo seguro dos cristãos, todos devem depositar na presença de Jesus toda a sua existência. Neste ponto lembrou a escolha de seu lema episcopal, “Para a Vida do Mundo”, do latim “Pro Mundi Vita”, retirado daquele evangelho no qual Jesus declara que seu corpo é sustento para os que n’Ele creem. 

 Este Pão transubstanciado é fonte e motivo de mudança para a vida dos cristãos. Chamados a serem hóstias vivas. Tomados por esta novidade divina, que faz de cada homem filho de Deus e participante do Corpo de Jesus, por sua comunhão, assim impulsionado a assemelhar-se ao Cristo recebido. Após a oração pós-comunhão, centenas de fiéis, juntamente com os sacerdotes e o bispo diocesano seguiram cantando e adorando Jesus sacramentado até a catedral diocesana. Sua Excelência Reverendíssima encerrou a celebração com a benção Santíssimo Sacramento.
           
Neste dia a Mãe Igreja convida todos os seus filhos para unirem-se, mais devotamente, aos coros dos Anjos para adorar Jesus presente nas frágeis espécies do pão e do vinho, pois, Ela crê e ensina que “Na última ceia, na noite em que foi entregue, nosso Salvador instituiu o Sacrifício eucarístico de seu Corpo e Sangue. Por ele, perpetua pelos séculos, até que volte, o sacrifício da cruz, confiando destarte à Igreja, sua dileta esposa, o memorial de sua morte e ressurreição: sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade, banquete pascal em que Cristo é recebido como alimento, o espírito é cumulado de graça e nos é dado o penhor da glória futura.”(Sacrosanctum Concilium).
















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