Diocese de Palmeira dos Índios promove encontro de formação sobre música litúrgica
A Diocese de Palmeira dos Índios, por meio da equipe
responsável pela liturgia em toda a igreja particular, da qual fazem parte
Padre Gilberto Pereira de Amorim e Padre Janildo Vaz de Medeiros, organizou um
encontro formativo sobre música litúrgica, que se realizou em Palmeira dos
Índios, no Centro de Treinamento Pastoral Pio XII, durante os dias 25, 26 e 27
de setembro, tendo como assessor o Padre Josivaldo, da Diocese de Afogados da
Ingazeira- PE, responsável pelo setor Liturgia do Regional Nordeste 2 da CNBB.
As diretrizes que foram dadas partiram da
importância da arte, em sua diversidade e entre elas a música, que está
presente nos diversos povos e culturas, e se constitui numa diversidade enorme,
entre elas a música sacra ou litúrgica; daí adentrou à Sacrosanctum Concilium,
constituição do Concílio Vaticano II que visa a reforma da Sagrada Liturgia,
sendo o capítulo VI reservado unicamente à música na Liturgia, abordando o
caráter teológico e doutrinal católico, sendo uma expressão de fé e louvor dos povos,
levando em consideração a letra e a melodia, sintonia precisa para glorificação
de Deus e santificação dos fiéis.
A música litúrgica foi apresentada tendo como fundamento
quatro pontos: o ponto de vista teológico, que trata a Encarnação do Verbo, a Tradição
Bíblico-Litúrgica, a Alegria Escatológica, ou seja, a esperança de um novo céu
e uma nova terra, e a Natureza e Sacramentalidade da Igreja, Povo de Deus e
Corpo de Cristo. Do ponto de vista litúrgico. Do ponto de vista pastoral. E, do
ponto de vista estético.
Algo que muito preocupa é a composição das músicas que se
dizem destinadas à liturgia, mas que a ferem; a liturgia exige uma estrutura
musical própria; não é simplesmente cantar qualquer coisa; toda a liturgia é
uma oração; a música litúrgica é oração, por isso, a Sancrosanctum Concilium
usa a expressão: “cantar a missa”, a música litúrgica é parte integrante da
celebração. Desta feita, é muito importante que se tenha um enorme cuidado na
escolha das músicas a serem usadas nas celebrações, sobretudo, as partes fixas
da missa – como Ato Penitencial, Glória, Santo e Cordeiro – que são
estabelecidas pelo próprio Missal Romano.
Num
último momento, demonstrou qual é a função e o lugar do coral na liturgia,
apresentando que o coral consiste em grupo de cantores escolhidos em uma
comunidade, que tem como função prestar um serviço ou ministério litúrgico em
benefício da comunidade, auxiliando a ativa participação dos fiéis no canto,
por isso, seu lugar deve ser próximo a assembleia, em lugar visível e cômodo,
fora do presbitério.
Portanto,
com esse encontro foi semeado a esperança de que as ações litúrgicas, no
tocante a música, sejam mais bem participadas e celebradas nas diversas
paróquias da Diocese de Palmeira dos Índios.
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por seu comentários em breve manteremos contato.