FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO DOAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA TRANSPLANTES
A Campanha Fraternidade aborda, a cada ano, realidades
da vida eclesial e social. A realidade do Tráfico Humano que estamos
discutindo, refletindo e rezando, fala de diversos aspectos da vida dos nossos
irmãos e irmãs. A vida humana é dom, e cada pessoa é um filho, uma filha de
Deus. Estamos sempre na busca de salvar a vida de pessoas.
Ao abordarmos o tráfico humano, lembramos a importância
dos transplantes de órgãos que salvam milhares de vidas todos os anos, em todo
o mundo.
Como lembra Beato João Paulo II: “a doação de órgãos é
o maior gesto de amor ao próximo que pode ser feito por todos nós.” Órgãos e
tecidos não podem ser comprados nem vendidos. Só podem ser doados de forma
livre, generosa e altruísta.
A doação entre pessoas vivas somente pode ser feita nos
casos de parentes próximos. Depois da morte, as famílias precisam autorizar as
doações e, somente dessa forma, os transplantes poderão ser realizados.
O progresso da medicina tem salvado pessoas através do
transplante de órgãos. A fila à espera de um transplante é grande. Há
necessidade de doadores de órgãos, para continuar o tratamento de milhares de
doentes.
Qualquer tipo de comércio de órgãos é proibido por lei
e é combatido pelos médicos.
Vamos conversar em família sobre a decisão de ser um
doador, pois, inúmeras vezes, a família deixa de autorizar a doação, por não
conhecer o desejo do seu ente querido.
Ao combatermos todos os modos de tráfico humano,
lembramos que a doação de órgãos é esperança de vida! Ela é apoiada pela Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.
Uma abençoada caminhada quaresmal com Jesus Crucificado
Ressuscitado,
+ Leonardo
Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
Brasília, 07 de
março de 2014
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