NATAL NA VILA DO IDODO


No dia 18 de dezembro de 2015, foi realizado na Associação Palmeirense de Assistência ao Idoso, uma tarde natalina, tendo como âmago levar aos idosos a alegria do Natal do Senhor. Tal momento deu-se início com a Celebração Eucarística, presidida por sua excelentíssima e reverendíssima, Dom Dulcênio Fontes de Matos, bispo diocesano, que na homilia recordou a importância do ano da misericórdia, com a abertura da porta santa e a preocupação do Santo Padre, o Papa Francisco, para irmos às periferias. E ainda de forma análoga comparou a Vila do Idoso como sendo um local periférico, esquecido muitas vezes pela sociedade e até mesmo por seus próprios familiares. Na ocasião, ocorreram algumas apresentações culturais, tais como: a dança da capoeira e o pastoril, culminando assim com o jantar fraterno.
A Vila é uma entidade filantrópica, cujo objetivo é a recepção de pessoas idosas, onde possam encontrar no convívio de uma nova família a alegria de continuar vivendo. Elas comemoram o carnaval, a festa da páscoa, o dia das mães, o dia dos pais, e outras datas e eventos. Tudo isso, graças ao trabalho voluntário e o esforço de pessoas que não medem esforços em doar uma parcela de seu tempo para estes que são exemplo de vida, por seu testemunho e suas obras.
No entanto, vivemos numa sociedade onde a figura do idoso é esquecida e tratada em alguns casos com indiferença. Quem de nós teria a iniciativa de dedicar uma parcela de nosso tempo a um idoso? Ir à Vila e não somente levar donativos, mas também conversar, ouvir e partilhar a vida. Ademais, o que um idoso tem a oferecer se não conselhos e histórias repetidas de longos anos? São questionamentos assim que nos faz refletir o quanto muitas vezes somos indiferentes. Enquanto estamos vivos, e mais precisamente no vigor da juventude, achamo-nos imortais, invencíveis e soberanos. Tudo passa, inclusive nossa juventude, e percebemos que somos frágeis, limitados.
O Natal na Vila do Idoso proporcionoua alegria do Menino Deus aqueles velhinhos e velhinhas que todos os anos esperam ansiosos pela presença de um familiar, um amigo, alguém que os abrace e os deseje um feliz natal.
Por fim, fica o convite a todos que desejarem dar uma parcela de seu tempo para essas pessoas maduras e sábias. Devemos praticar a misericórdia, ir ao encontro daqueles que estão nas periferias da vida e dar-lhes não só o que é material, mas o que de mais bonito podemos oferecer, nós mesmos, o nosso coração cheio de misericórdia e amor.

Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele” (1Jo 4,9).

Seminarista Clebson Santos da Silva
4º Ano de Teologia










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