A CAMINHO DA PÁSCOA
A cada ano, a Igreja se prepara para a Páscoa; essa preparação se dá no tempo quaresmal. Matematicamente falando, a Quaresma, tempo dos “quarenta dias” vai do primeiro domingo quaresmal até a quarta feira da Semana Santa. O Tríduo Santo já é contado com a Páscoa.
Durante quarenta dias a Liturgia nos aponta para os acontecimentos que vão realizar-se em Jerusalém. Todos nós vivenciamos nas nossas celebrações e práticas de penitência, a Paixão, a Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. É tempo de conversão: “Eis que nós estamos agora no tempo propício, no dia da salvação”. (2Cor. 6,2). A salvação tão esperada, a salvação plena, acontece com a vitória do Cristo Ressuscitado, com Sua ressurreição, na celebração da Páscoa. Por isso se diz que Páscoa é festa, é vida nova, é recomeçar, é reconstruir.
Como celebrar a Páscoa que se aproxima sem o compromisso com a justiça, amor e solidariedade? Como celebrar a Páscoa sem se preocupar com a natureza criada por Deus e entregue ao homem para cuida-la? Como celebrar a Páscoa sem se preocupar com a nossa “Casa Comum?”.
A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 nos apresenta um tema bastante sugestivo, no que diz ao cuidado com o nosso planeta; “Casa Comum, nossa responsabilidade”, e um lema que nos faz mergulhar na reflexão da Palavra de Deus, na vontade do Senhor: ”Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). “O objetivo principal é assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, a luz da fé, por políticas publicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.” (Cf. Texto Base pag. 11, nº7). Acatando e abraçando todas essas realidades que apontamos e tantas outras do mundo de hoje, verdadeiros desafios, estaremos no caminho certo para vivenciarmos a Páscoa daqui mais alguns dias. Páscoa é sonhar com um mundo mais humano, um mundo novo para todos, sem guerras, sem opressores nem oprimidos, sem corrupção, sem fome, sem miséria, respeitando e cuidando da natureza e de todos os animais, cuidando bem de nossas fontes, rios e mananciais, com água de qualidade para todos... Páscoa é colaborar, e participar, é assumir e se consumir por amor a Deus e ao próximo.
Vivamos bem esta Quaresma como se ela fosse a única de nossa vida, para chegarmos à Páscoa do Senhor mais comprometidos com a nossa “Casa Comum”, o nosso planeta, assegurando dessa forma aos nossos filhos, um futuro melhor. Lembre-se que desde a Quarta-feira de Cinzas, o tempo Sagrado da Quaresma é um convite à conversão; “Convertei-vos e credes no Evangelho.” (cf Mc 1,15b).
Desejo concluir o modesto texto com a Oração da CFE de 2016: “Deus da Vida, da justiça e do amor, Tu fizeste com ternura o nosso planeta, morada de todas as espécies e povos”.
Dá-nos assumir, na força da fé e em irmandade ecumênica, a corresponsabilidade na construção de um mundo sustentável e justo, para todos.
No seguimento de Jesus, com Alegria do Evangelho e com opção pelos pobres. “Amém.” (cf. Texto Base pág.05).
Durante quarenta dias a Liturgia nos aponta para os acontecimentos que vão realizar-se em Jerusalém. Todos nós vivenciamos nas nossas celebrações e práticas de penitência, a Paixão, a Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. É tempo de conversão: “Eis que nós estamos agora no tempo propício, no dia da salvação”. (2Cor. 6,2). A salvação tão esperada, a salvação plena, acontece com a vitória do Cristo Ressuscitado, com Sua ressurreição, na celebração da Páscoa. Por isso se diz que Páscoa é festa, é vida nova, é recomeçar, é reconstruir.
Como celebrar a Páscoa que se aproxima sem o compromisso com a justiça, amor e solidariedade? Como celebrar a Páscoa sem se preocupar com a natureza criada por Deus e entregue ao homem para cuida-la? Como celebrar a Páscoa sem se preocupar com a nossa “Casa Comum?”.
A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 nos apresenta um tema bastante sugestivo, no que diz ao cuidado com o nosso planeta; “Casa Comum, nossa responsabilidade”, e um lema que nos faz mergulhar na reflexão da Palavra de Deus, na vontade do Senhor: ”Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). “O objetivo principal é assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, a luz da fé, por políticas publicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.” (Cf. Texto Base pag. 11, nº7). Acatando e abraçando todas essas realidades que apontamos e tantas outras do mundo de hoje, verdadeiros desafios, estaremos no caminho certo para vivenciarmos a Páscoa daqui mais alguns dias. Páscoa é sonhar com um mundo mais humano, um mundo novo para todos, sem guerras, sem opressores nem oprimidos, sem corrupção, sem fome, sem miséria, respeitando e cuidando da natureza e de todos os animais, cuidando bem de nossas fontes, rios e mananciais, com água de qualidade para todos... Páscoa é colaborar, e participar, é assumir e se consumir por amor a Deus e ao próximo.
Vivamos bem esta Quaresma como se ela fosse a única de nossa vida, para chegarmos à Páscoa do Senhor mais comprometidos com a nossa “Casa Comum”, o nosso planeta, assegurando dessa forma aos nossos filhos, um futuro melhor. Lembre-se que desde a Quarta-feira de Cinzas, o tempo Sagrado da Quaresma é um convite à conversão; “Convertei-vos e credes no Evangelho.” (cf Mc 1,15b).
Desejo concluir o modesto texto com a Oração da CFE de 2016: “Deus da Vida, da justiça e do amor, Tu fizeste com ternura o nosso planeta, morada de todas as espécies e povos”.
Dá-nos assumir, na força da fé e em irmandade ecumênica, a corresponsabilidade na construção de um mundo sustentável e justo, para todos.
No seguimento de Jesus, com Alegria do Evangelho e com opção pelos pobres. “Amém.” (cf. Texto Base pág.05).
Dom Dulcênio Fontes de Matos
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por seu comentários em breve manteremos contato.