ENCERRAMENTO DO MÊS DE MAIO NA CATEDRAL DIOCESANA
A piedade do povo de Deus venera
a Virgem Mãe durante todo o mês de maio, em conformidade a esta tradição, que
remonta tempos imemoráveis por toda a nossa diocese, festejamos a Santíssima
Mãe de Deus, que nestas terras veneramos sob o titulo de Senhora do Amparo.
Na Catedral Diocesana tal prática é sentida de forma
ainda mais latente, haja visto desde a sua chegada a estas terras, Dom Dulcênio
ter empreendido valorosos esforços para envolver toda a comunidade palmeirense
neste belo culto de hiperdulia, sensibilizando os filhos mais favorecidos a
olharem com caridade para os mais necessitados, a exemplo de Maria que, não
mediu esforços para dispor daquilo que possuía em favor de sua prima Santa
Isabel, mistério celebrado no último dia do mês Mariano.
Reunida numerosa parcela do povo de Deus aos
pastores da Igreja numa festiva celebração para reafirmar a fé de sempre: Maria
é instrumento nas mãos de Deus para a salvação que preparou para o seu “Israel”,
seu povo amado, escolhido, eleito, separado. Assim quis o Senhor Deus, que o
salvador do mundo viesse a nós pelo ventre de Maria Santíssima, mesmo podendo
fazê-lo de maneiras outras. Portanto, ao rezar a saudação angélica, a “Ave Maria”,
rendemos à eleita de Deus nossa homenagem de devoção e ainda mais, ao
recitarmos o santo terço diariamente expressamos nosso amor a Mãe de Deus,
nosso carinho filial àquela que nos foi dada por Mãe.
Em sua reflexão sobre a festa daquele dia Dom Dulcênio
lembrou que Maria é a mulher que acreditou e porque acreditou é feliz. Por sua
obediência total e inquestionável é feliz! E desta feita Maria se tornou a
mestra da fé, mesmo não podendo explicar ou conhecer, Ela, com seu sim, com seu
faça-se, acredita irrefutavelmente.Ela fez com que a obra de Deus, o seu plano
de salvação, se tornasse uma realidade para nós. Com seu exemplo nos impulsiona
a aceitar o plano de Deus para nossas vidas, seu projeto de conversão para nós,
sendo este o único caminho possível para encontrarmos a verdadeira felicidade.
Como pastor, Dom Dulcênio fez uma prece a Senhora
dos Céus e um convite a todos os que se afastaram da casa de Maria, que é na
verdade é a casa de Jesus, que retornem à casa da Mãe do Amparo, pois somente no
amor derramado por Jesus e na força que vem do exemplo de fé da Virgem Maria, é
que os homens alcançarão a verdade e a paz.
Maria sempre conduz a Jesus, ela é a primeira a
acreditar no verbo encarnado de Deus. O auxílio e o socorro de Maria nos
encaminham a Seu filho. Quando o antigo testamento trás o ato de fé de Abraão
por meio do qual Deus se revela a seu povo, o novo testamento trás o ato de fé
de Maria por meio do qual nos vem o Salvador, este mistério não ficou oculto a Santa
Isabel quando João Batista exultou em seu seio. Na alegria desta festa algumas
das meninas assistidas pelo Lar da Criança, uma das entidades favorecidas pela
campanha promovida durante todo o mês, encenaram singela apresentação
representando a coroação da Virgem e, concedendo a benção solene, o Bispo Diocesano
findou a emocionante celebração.
(Sem Luiz Júnio Ferreira de Couto)
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