CELEBRANDO A ASSUNÇÃO DE MARIA DIOCESE FESTEJA SEUS 54 ANOS
Tomados de um profundo júbilo os devotos da
Beatíssima Virgem Mãe de Deus, a Senhora do Amparo, reuniram-se na manhã do
último dia 21 de agosto, na Catedral de sua diocese, advindos dos mais diversos
recantos para elevarem a Deus o seu louvor de ação de graças pelas maravilhas
que tem realizado em favor desta porção de seu povo na ocasião da comemoração dos
54 anos de criação desta diocese.
A ocasião destacou-se, pois também foi o dia escolhido
para a peregrinação dos fieis à Porta Santa desta Catedral, aberta neste Ano
Santo, Jubileu da Misericórdia. Ali houve mutirão de confissões. Dispondo aos
fiéis que desejassem maior acesso ao tesouro incomensurável da Misericórdia de
Deus, que de modo mais intenso tem sido manifesto neste Ano Jubilar.
Com a procissão de entrada iniciou-se a celebração.
O Rev. Pe. Thiago Soares de Matos, chanceler da cúria, procedeu à leitura da
provisão com a qual foi nomeado o Rev. Pe. Wendel Assunção Gomes para o encargo
de Vigário Geral. Ao apresentar ao povo sua provisão foi saudado com calorosa
salva de palmas. Elevamos a Deus nossas súplicas para que este, em comunhão com
o bispo, possa desempenhar suas funções tendo sempre diante de si o rosto
misericordioso de Jesus, que se revela Justo Juiz e Bom Pastor.
Em sua homilia, Dom Dulcênio expôs o mistério de
Maria, Virgem assunta aos céus por sua dignidade de Mãe
do Salvador que soube sempre colocar-se a serviço daqueles que são os
prediletos de Deus. Maria é, no dizer do bispo, o protótipo dos cristãos. No exemplo
da vida de Maria encontramos a prática perfeita daquelas obras de misericórdia,
as quais mais profundamente somos convidados neste Ano Santo da Misericórdia.
Maria nunca esquece os pequeninos, pois ela mesma se
reconhece pequenina. Nela temos o modelo de como deve comportar-se o homem
diante de seu Deus. É somente no reconhecimento de nossa inteira e total
dependência do Altíssimo que poderemos encontrar o nosso lugar no mundo.
Somo filhos diletos do Pai Misericordioso, mas Ele
deseja que nós reconheçamos esta nossa filial dependência para que assim, sem
ferir a nossa liberdade, Ele mesmo possa nos socorrer e amparar. Maria, mesmo
estando repleta de Deus, sempre soube colocar-se submissa e por tal motivo
recebeu a graça de ser elevada em corpo e alma aos céus. Dom que todos os
cristãos também devem almejar.
Rogamos a Virgem Mãe do Amparo, que reina sobre estes
seus súditos, que conduza esta diocese, a ela consagrada, e do alto onde se
encontra olhe por todos estes pobres filhos seus, intercedendo por nós para que
obtenhamos a disposição de ter diante de nossos olhos a nossa frágil condição,
reconhecendo que somos os últimos e que se participamos da festa nupcial entre
humanidade e Deus, não o fazemos por mérito próprio, mas pelo desígnio bondoso
e benevolente Daquele que é o Senhor das Núpcias Eternas.
(Seminarista Luiz Júnio F. de Couto)
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