MISSA DE DEDICAÇÃO DA IGREJA MATRIZ DE SÃO CRISTÓVÃO E CONSAGRAÇÃO DO ALTAR

“Esta casa anuncia o mistério da Igreja,

santificada pelo Sangue de Cristo,

que Ele quis apresentar a Si mesmo como Esposa gloriosa”.

 (Oração de Dedicação da Igreja, Missal Romano)

Pela sua morte e ressurreição, Cristo tornou-Se o verdadeiro e perfeito templo da Nova Aliança e congregou o povo que Deus tornou seu. Este povo santo, reunido na unidade que procede da unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo, é a Igreja, o templo de Deus edificado de pedras vivas, no qual o Pai é adorado em Espírito e em verdade.  Com razão, pois, desde os tempos antigos, se chamou também «igreja» ao edifício onde a comunidade cristã se reúne para aí ouvir a palavra de Deus, orar em conjunto, receber os sacramentos, celebrar a Eucaristia.

Pelo fato de ser um edifício visível, esta casa constitui um sinal peculiar da Igreja que peregrina na terra e uma imagem da Igreja que habita no Céu. Sendo assim, faz-se necessário que seja dedicada ao Senhor por meio de um rito solene, segundo o antiquíssimo costume da Igreja.

Desta feita, na noite do último sábado (03/06/2017), aconteceu na igreja Matriz de São Cristóvão, em Santana do Ipanema, a celebração de dedicação da Igreja e a consagração do Altar Celebrativo. Celebração esta, presidida pelo nosso bispo diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, legítimo sucessor dos Apóstolos, desta porção particular da Igreja de Deus, que está em Palmeira dos Índios; concelebrada pelo Padre Clejean e pelo diácono Clebson, cerimoniada pelo Padre Jacyel.

Iniciamos com a bênção da porta, sinal de Cristo que disse: “Eu sou a porta das ovelhas”. No decorrer da celebração tivemos a bênção também, da cadeira presidencial, do ambão, da pia batismal, unção do altar e das paredes, da capela do Augustíssimo Sacramento do Altar.

Em sua prédica, Dom Dulcênio num tom catequético e de pastor falou-nos que nossas igrejas tiveram origem nas reuniões e assembleias dos primeiros cristãos, estas continuaram sob a ação do Espirito Santo, cumprindo com que o próprio Cristo nos diz “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei entre vós” (Mt 18,20).

 O templo do Senhor é o mundo, Ele está em toda parte e em nós que somos seu templo vivo. O que as tornam santas e sagrada é a presença substancial e corporal de Deus Hóstia. Ressaltou, ainda, a importância das igrejas estarem sempre abertas, para que as pessoas, no seu cotidiano, possam adentrar e visitar o Santíssimo, e olhar Àquele que sempre olha por nós.  

Sem dúvidas, esta foi uma cerimônia memorável, de uma riqueza litúrgica que só a Igreja Católica propicia ao povo eleito do Pai. Ao final da celebração houve o descerramento da placa de inauguração.

(PASCOM SÃO CRISTÓVÃO)