DIOCESE DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS DIVULGA OFICIALMENTE SEU NOVO BRASÃO
Perpassando os séculos, o uso de brasão
de armas, por indivíduos ou instituições, tornou-se um instrumento de
identificação dos seus possuidores. Mais especificamente, os brasões
eclesiásticos são confeccionados utilizando-se de elementos simbólicos
ancorados na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição, na vida dos santos ou em
aspectos topográficos ou históricos da Igreja local.
Visando otimizar o brasão diocesano,
consoante aos elementos já presentes no escudo e conferindo-lhe símbolos do
bispado e um embelezamento maior, o Padre Janildo Vaz de Medeiros, membro do
Clero da Diocese de Palmeira dos Índios, fabricou um novo, ora apresentado a
todo Povo de Deus.
Descrição
heráldica:
Brasão de escudo português quadripartido
(esquartelado) com esmalte azul e metal dourado. Os campos azuis, primeiro e
quarto, ostentam cada um uma flor de lis prata. No segundo campo, de metal
dourado, há um Cereus Jamacaru
(mandacaru) em sua cor natural. No terceiro campo, também em metal dourado, há
uma Roystonea Oleracea (palmeira
imperial) em sua cor natural.
O escudo é encimado por uma mitra
dourada, da qual pendem, nos flancos, suas ínfulas com borlas franjadas de
dourado. Cruz e báculo pastoral dourados cruzados em aspas. Por fim, sob o
escudo está o listel de ouro forrado de azul, carregado da divisa diocesana em
latim Dioecesis Palmiriensis Indorum
(Diocese de Palmeira dos Índios), ladeada nas extremidades por duas duplas de
flechas cruzadas em aspas.
Descrição
simbólica:
Os objetos superpostos ao escudo
simbolizam o Bispo, aquele que, como sucessor legítimo dos Apóstolos, garante a
unidade e a catolicidade da Igreja local e exerce o tríplice múnus de
pastorear, ensinar e santificar o Povo de Deus. O báculo pastoral foi feito no
mesmo modelo do de Dom Otávio Barbosa Aguiar, primeiro Bispo Diocesano.
O escudo apresenta belamente a dimensão
espiritual e geográfica da Igreja Particular que foi erigida sob a égide de
Nossa Senhora do Amparo. De fato, a devoção a Nossa Senhora (simbolizada pelas
flores-de-lis) se espraia do agreste (simbolizado pela palmeira) ao sertão
(simbolizado pelo mandacaru), com muita robusteza na Diocese Palmeirense.
As flechas cruzadas, presentes no listel,
remetem aos índios, que não somente foram os primeiros habitantes, mas ainda
residem naquelas plagas.
Por fim, com esta publicação, o brasão
anterior cai em desuso, ao passo que, este novo constará nos documentos e nos
usos diversos da Diocese.
Para mais informações, entre em contato
com seu pároco ou com a PASCOM Diocesana.
(PADRE JANILDO VAZ COM PASCOM DIOCESANA)
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