49ª ASSEMBLEIA DO REGIONAL NE2 ESTUDA DOCUMENTO "COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA"



            A 49ª Assembleia de Pastoral do Regional Nordeste 2 teve início no dia 15 e foi encerada no dia 18 de outubro do corrente ano, realizada no Convento Ipuarana, Lagoa Seca- Paraíba. Vale ressaltar que os Senhores Bispos chegaram no dia 14 para algumas reuniões privadas, a fim de que a Assembleia pudesse ocorrer ordinariamente com a presença de alguns leigos e padres que chegaram ao início das discussões.
            A pauta deste encontro esteve totalmente enraizada num tema pré-determinado, este ano de 2014 a Assembleia quis indagar acerca do documento 100 da CNBB: “Comunidade de Comunidades, uma nova Paróquia”. E obedecendo ao mandado de Jesus que está em Mateus 18,20: “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles”, o encontro cursou o seu lema em grandes pensamentos e planos novos para as Igrejas locais do nosso Regional. Este encontro foi assessorado pelo Professor Sérgio Sezino (de Recife) e pelo Padre João Paulo (de Caruaru). Enquanto o primeiro traçava seu pensamento sobre o Documento 100 em um aspecto Sociológico, enfatizando principalmente a aplicabilidade deste Documento nas pequenas comunidades e, sobretudo, na Paróquia. O segundo, o Padre João Paulo, ajuizava abordando os aspectos históricos de como a Paróquia foi criada dentro da Igreja e no nosso país. Sua ideia esteve voltada para o capítulo III que tem como tema: O surgimento da Paróquia e sua evolução. Contudo, o grande debate esteve percorrendo sobre a SUBJETIVIDADE e sobre a CONVERSÃO PASTORAL E INDIVIDUAL. Estes dois temas estiveram de uma forma muito bem delineada, as discussões e novas ideias foram todas extraídas deste novo apontamento que quer tomar uma nova posição dentro e fora da Igreja, a fim de que todas as estruturas: burocráticas e pastorais, encontrem um novo caminho onde o ser humano possa ser mais valorizado, percebendo no outro não apenas um ser participante das celebrações, contudo, uma pessoa, daí o número 60 deste Documento propõe: “...o discípulo de Cristo não é uma pessoa isolada em uma espiritualidade intimista, mas uma pessoa em comunidade para se dar aos outros”.


            Uma rica e intensa pauta foi organizada dentro deste encontro. Desde a noite do dia 15, onde sua Excelência Reverendíssima Dom Fernando Saburido, Arcebispo de Olinda e Recife, abriu a Assembleia acolhendo a todos até o final dos trabalhos. Sem esquecer-se da noite cultural promovida pela Diocese de Campina Grande, na noite do dia 19. Estiveram presentes todas as Dioceses do nosso Regional, vinte e uma, além dos Bispos, alguns leigos, representantes de alguns movimentos, alguns Padres. Da nossa Diocese de Palmeira dos Índios estiveram presentes: Dom Dulcênio Fontes de Matos, Ordinário Local, Padre José Edivaldo dos Santos, Pároco de Senador Rui Palmeira e Coordenador de Pastoral Diocesana, o Padre Siloel de Souza, Vigário Paroquial de São José da Tapera e Coordenador do Setor Juventude, e Cliane Silva de Araujo, Coordenadora da Catequese Diocesana. Sua Excelência, Dom Dulcênio, fez algumas interferências, entre as quais se destaca a atividade missionária que os jovens estão realizando em sua Diocese, sendo um grande sucesso e momento oportuno de resgate dos jovens usando a pessoa do outro jovem. Em momento, destacou-se o Projeto ‘Aparecida, 300 anos’. Ficando sob a responsabilidade dos jovens, seguir o mesmo plano da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora da JMJ de 2013. Foi neste andamento que se iniciou uma retomada de posições sobre as Missões e suas grandes vantagens e auxílios que esta ocasião propõe não somente para a Comunidade, mas, especialmente, para a renovação da Paróquia, transformando-a numa ‘...fonte perene de encontro com Jesus Cristo’ (61).

            Enfim, depois de uma intensa discussão e apurada contextualização das Igrejas locais, percebeu-se que tais Igrejas poderiam aprofundar mais ainda este Documento, descobrindo rumos novos e orientações coerentes para o laicato local e, desta forma, ajudando a Igreja Universal a acender mais ainda o Fogo Novo do Espírito que proclama e faz anunciar a Boa nova, transformando as Paróquias em uma Nova Comunidade. 



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